RADIESTESIA

17/04/2013 11:34

A Radiestesia é usada desde muitos milhares de anos atrás.  Temos “mostras” do uso desta técnica desde os primórdios da era pré-histórica, onde os caçadores tinham desenhado nos tetos de suas cavernas, imagens dos animais que iriam caçar posteriormente com o desenho de suas mãos em cima mostrando então o poder de caça, sendo que depois disto, faziam sessões de “magia”, onde faziam cortes estilizados através dos desenhos, significando as feridas que estavam fazendo naquele animal, “matando-o” antecipadamente.  Isto nos mostra a maneira de usar a mente naquilo que se deseja, pois através destes desenhos era criada a imagem mental para que depois ela se materializasse.  Outros caçadores, além de praticarem este mesmo “ritual”, ainda tinham uma vara de madeira com o desenho específico do animal a ser caçado, portanto, a energia era mais direcionada ainda.

Podemos exemplificar a radiestesia em vários locais e épocas até mesmo na Bíblia, onde temos alusão feita à “Vara de Jacó”, que era usada como instrumento para materialização da força mental.

O imperador chinês Tai Yu, 2000 anos antes de nossa era, usava um instrumento como um diapasão, para descobrir água. Ele era considerado por Confúcio como o “homem que dominou as grandes inundações”.

O Feng Shui que proíbe a construção de casa em cima das chamadas “veias do dragão”, que são as águas subterrâneas.

No Egito, antes dos Hebreus, temos achados de varinhas e pêndulos na tumba do vale dos Reis, origem do atual pêndulo egípcio.

Na Idade Média a radiestesia foi usada na prospecção de minérios. Em 1556, o alemão Georgius Agricola publicou em latim o livro “De Re Metallica” (dos metais) sobre prospecção mineral.

Há relatos que os mineiros usavam varetas (forquilhas) de diferentes árvores para a busca de minérios: aveleira para a prata, freixo para o cobre, pinheiro negro para o chumbo e estanho.  Para o ouro e a prata preferiam varetas de ferro.

No final do século XVII a rabdomancia (adivinhação por vara) ou a futura radiestesia espalhara-se por toda a Europa.

1892 = Abade Alexis Bouly (1865-1958) criou o termo Radiestesia.

1919 = Abade Alexis Mermet (1866-1937) criou a Telerradiestesia (Radiestesia à Distância) e era conhecido como “Príncipe dos Radiestesistas”.  Achava fontes de água através de mapas.

1920 = A comissão da Academia de Ciência de Paris elaborou um parecer favorável a radiestesia, patrocinando a mesma por considerá-la a “Ciência do porvir”.

1933 = Congresso Internacional de Avignon, com a participação de 11 países e a consagração do termo: Radiestesia.

1935 = A Maison de La Radiesthésie publicou o famoso livro de Mermet: “Comment j. opère”, considerado a bíblia dos radiestesistas.

1956 = Congresso Internacional de Locarmo decide a criação da União Mundial dos Radiestesistas.

A primeira metade do século XX foi agraciada com o surgimento dos mais importantes nomes da Radiestesia: Alexis Bouly e Mermet, Louis Turenne, Henry de France, autor da primeira revista mensal de radiestesia (1930), Émile Christophe, grande teórico, Gabriel Lesourd, Alfred Lambert, fundador da Maison de La Radiesthésie, Antoine Luzy, Jean Jurion, Joseph Treive, Leon Chaumery, André de Belizal e outros.

No Brasil, o padre francês Jean-Louis Bourdoux, passou 16 anos numa missão em Poconé, Mato Grosso, diagnosticando e prescrevendo remédios naturais pela radiestesia. Curou-se de uma tuberculose e anemia que tinha.

Em 1932, Bourdoux publicou o livro, hoje um clássico: “Notions Pratiques de Radiesthésie pour lês Missionaires”, editado no Brasil em 1952.  No prefácio ele diz: “Se você tiver paciência de ler as páginas seguintes, verá como, graças à nova ciência chamada radiestesia, sem ser médico e quase sem custos, poderá ajudar os fiéis e os pagãos também”.

 

Através destes milhares de anos, muitos conhecimentos se “perderam” ou fizeram com que se perdesse, pois eram considerados elementos para a alta nobreza ou para os grandes pensadores e intelectuais ou pior: apenas para os “bruxos”, dependendo da época em que se estava.

O ser humano, mesmo assim, vêm buscando o conhecimento de todas as formas. Muitos buscam através da religião, da formação de seitas, grupos de estudo, leituras, enfim de alguma forma querem ter o conhecimento.  Infelizmente somos dotados de alguns sentimentos como inveja, orgulho, descaso, o poder de ser o único, a saber, tudo, o sentimento de ser o Deus do conhecimento, isto faz com que as possibilidades de evolução de propagação dos conhecimentos “energéticos” sejam muito diminuídas, pois se julgam detentores de todo conhecimento.

 

“SABER QUE NÃO SE SABE É O BEM SUPREMO.

NÃO SABER QUE NÃO SE SABE É COMO PADECER UM MAL.

QUEM TOMA CONSCIÊNCIA DESTE PADECIMENTO FICA LIVRE DELE.

O SÁBIO NÃO SOFRE ESTE MAL PORQUE JÁ PADECEU COM ELE,

ASSIM ELE PODE EVITÁ-LO!”

                                    LAO TSE – TAO TE KING